Matrix, matrizes de um novo mundo?
Assim disse Henry Jenkins:
“Matrix é entretenimento para a Era da Convergência, integrando múltiplos textos para criar uma narrativa tão ampla que não pode ser contida em uma única mídia” (p. 137).
A partir do livro Jenkins foi muito mais fácil perceber alguns conceitos como, por exemplo, o princípio da conexão em rede e algumas práticas sociais uniformizantes. Matrix é o retrato do conceito da realidade virtual, que no filme, toma ares de realidade expandida, confrontando-nos com um conjunto de necessidades que nos são impostas diariamente pela lógica capitalista.
Dialogando com ícones da cultura pop, como é o caso de Matrix, Henry Jenkins discute como se organiza hoje, de forma prática, a interação do público com os produtos culturais. A partir desse exemplo, (ele usa Matrix como exemplo) justifica sua teoria da cultura da convergência, onde a narrativa transmidiática pode se desdobrar em games, desenhos animados, e uma infinidade de outros produtos. A narrativa revolucionária de Matrix é transmídia, ou seja, capacita a produção em diferentes plataformas, complementares e independentes. Matrix é mais que um filme: foi pensado para que seu sentido fosse apreendido em diferentes formatos. Quem tem acesso a apenas parte desses suportes alcança um entendimento diferente de quem tem acesso irrestrito ao todo.
Numa sociedade pautada pelo consumo e pelo capital essa é uma ferramenta indiscutivelmente importante.
Assim disse Henry Jenkins:
“Matrix é entretenimento para a Era da Convergência, integrando múltiplos textos para criar uma narrativa tão ampla que não pode ser contida em uma única mídia” (p. 137).
A partir dele, foi muito mais fácil perceber alguns conceitos como por exemplo o princípio da conexão em rede e algumas práticas sociais uniformizantes. Matrix, na minha opinião, é o retrato do conceito da realidade virtual, que no filme, toma ares de realidade expandida, confrontando-nos com um conjunto de necessidades que nos são impostas diariamente pela lógica capitalista.
Dialogando com ícones da cultura pop como é o caso de Matrix, Henry Jenkins discute como se organiza hoje, de forma prática, a interação do público com os meios de comunicação. A partir desse exemplo, (ele usa Matrix como exemplo) justifica sua teoria da cultura da convergência, onde a narrativa pode se desdobrar em games, desenhos animados, e uma infinidade de outros produtos midiáticos. A narrativa revolucionária de Matrix é transmídia, ou seja, capacita a produção em diferentes plataformas, complementares e independentes. Matrix é mais que um filme; foi pensado para que seu sentido fosse apreendido em diferentes formatos. Quem tem acesso a apenas parte desses suportes alcança um entendimento diferente de quem tem acesso irrestrito ao todo.
Numa sociedade pautada pelo consumo e pelo capital essa é uma ferramenta indiscutivelmente importante.