Comunidades em Rede
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Juliana Brandão
O autor Henry Jenkins no livro “Cultura da Convergência”, ressalta como a cultura participative se faz presente na cultura da convergência. O autor desenvolve esse raciocínio a partir de um reality televisivo americano chamado Survivor, para explicar como se caracteriza o modelo de inteligência coletiva.
O programa survivor usa seu produto para além da televisão, usando outras plataformas midiáticas. Com as plataformas de interação (internet, televisão, radio, jornal e etc.) os telespectadores do programa, são instigados a fazerem parte do reality através do estudo de comportamento dos integrantes, tentando desvendar as várias facetas ocultas que o programa possui e que os diretores não revelam. Esse tipo de espectador/produtor desenvolvendo técnicas de spoilling. O autor Jenkins, define esse tipo de interação como “Era das convergências das Mídias”, onde se cria uma audiência ativa e poderosa, criando comunidades de interesses comuns na mídia.
A inteligência coletiva estabelece um processo de mudança cultural, onde diretor e público, serão parte da formação dos meios midiáticos e comunicacionais nas redes. No Brasil, um programa televisivo que trabalha na plataforma de inteligência coletiva, acontecem em reality de música, como o “Super Star”, onde os espectadores são organizados em grupos para fortale cer um candidato em questão, criando fóruns para gerir mais votos. O meio no qual são produzidos esses tipos de interação, estão com táticas e objetivos. Um sistema puramente organizacional.