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As guerras de Potter



Abordando as principais polêmicas em torno dos livros sobre Harry Potter e as produções midiáticas relacionadas a eles, Henry Jenkins explica no capítulo 5 do livro Cultura da convergência as chamadas “guerras de Potter”.

Focaliza cinco pontos conflitantes: 1. “a pedagogia informal” onde explica o interesse das crianças pela leitura e escrita através dos livros sobre Harry Potter, desenvolvendo uma cultura participativa em comunidades de histórias fictícias resultando em uma fantasia produzida em conjunto; 2. “a tentativa de atrair o interesse das crianças pelos livros em salas de aula e bibliotecas” relatando o interesse de bibliotecas e professores de promover palestras e aulas inspiradas em Hogworts; 3. “o empenho das mídias corporativas no tratamento de sua propriedade intelectual” mostrando o lado dos estúdios com seus meios legais e também dos fãs que se sentem impedidos de se expressar; 4.“a preocupação da secularização da educação, expressa pelos conservadores culturais” e 5. “a concepção de pedagogia dos cristãos que apoiam os livros de Harry Potter” com base no “movimento do discernimento” que não proíbe, mas usa os livros como forma de compreender sistemas de valores e discernir escolhas.

As “guerras de Potter” são na verdade lutas de letramento, que o autor caracteriza como uma luta pelo direito de ler e escrever gerada pela participação ativa das crianças na produção de conteúdo.

Veja agora um video sobre Cultura da Convergência no contexto Harry Potter.


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