"Boatos que o afeto (estimulado) pulsa com o lucro e a ilusão"
Trato esse texto com base no capítulo "Entrando no jogo do American Idol", como estamos sendo possuidos pela Reality TV, do livro "Cultura da Convergência, de Henry Jenkins. Fazendo daqui um canal para discussão desse tema, sobre as narrativas transmidiáticas e uma economia afetiva que busca uma abrangência total, nas mais diversas mídias e mercados.
Com dados do autor, a priori, temos uma sequência de Reality TV, iniciando nos anos 1990 , com seu experimento interativo, que foi um fracasso. Entretanto, com o passar dos anos, a Reality TV passa a ganhar e gerar lucros para as mais variadas mídias, gerando uma franquia transmídia, telefonias, marcas de roupas, eventos, entre outras fontes de lucro (afetivo) baseados nos seus programas de audiência monstruosa de interação, como o American Idol (uma franquia de TV americana, que no Brasil tem os direitos comprados pela record).
Esse marketing estimula a compra e o consumo dos telespectadores nas mais variadas plataformas, e os consumidores fazem propaganda (gratuita) baseado no seu afeto com os produtos (economia afetiva), ressaltando que alguns desses consumidores são casuais, fieis ou até mesmo inconstantes.
A indagação base para esse texto (que o objetivo é a interação) é entender até onde esse consumismo afetivo atua na sociedade, seja na telefonia, na web, na rádio, e qual é a reação das pessoas sobre isso. Queremos saber até onde vai esse mercado!?
Até a próxima, galera!